Cais da saudade

Perdida no cais da saudade
naufrago nos beirais do firmamento
onde os silêncios respondem aos lamentos
caio nas vertigens do infinito
e semeio na sombra as mãos
que no acender do dia
anseiam por um pedaço de terra
onde possa agarrar os meus dias
e evitar o precipício
que apela por mim
nas noites escuras de ti.





1 comentário:

  1. Como me revejo nestas noites de escuras de alguém... muito bonito, Sempre!

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