Prisões douradas



Armadilhas de nós próprios. Em busca da felicidade. Acorrentamos a alma em cativeiros que vislumbram a luz, mas não a fitam. Cerramos a porta e vivemos na era da fantasia. Tudo soa a verdade, mas apenas, é ilusão. Acordas. Buscas constantes de liberdade. Reprimidas pelos medos e receios de orientação, de quem viveu à sombra de si mesmo. Inquietação. Sonhos, sonhados, mas não vividos. Desejos enjaulados e não consumados.






E por uma nesga, raios dourados que encadeiam o olhar e iluminam o percurso. E na magia das cores abre-se a porta,  vês um mundo lá fora e solta-se a alma. E no ar, pássaros esvoaçam e indicam-nos o caminho. E tu, caminhas.





2 comentários:

  1. Maravilhosa esta imagem do "abrir-se" ao mundo em busca do caminho real em detrimento da falta de vida no vazio dos sonhos, em cativeiro.

    L.B.

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  2. Como uma vez escrevi no meu espaço, a realidade é sempre melhor do que os sonhos, porque é vivida! É só preciso começar a caminhar...
    Gosto muito desta prosa poética, Sempre.

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