Fico de negro vestida

                                                                                    Neste espaço tempo
                                                                                    que caminho sem ti
dói-me a tua ausência
pé ante pé
entre as árvores
o vento traz-me rasgos raros da tua presença
a chuva comunga comigo
e ambas dançamos
uma melodia triste sem ti
e na cabana junto à praia
onde antes foi o nosso acordar
fico de negro vestida
à espera do teu voltar.



Publicada por à(s)

2 comentários:

  1. Sopro Vida Sem Margens27/02/11, 13:52

    Minha Querida vai-me desculpar duas coisas:


    1º usar este meio como comunicação...ainda assim aproveito para lhe dizer que amo o seu blogue..creia-me...

    2º não sei como funciona o selinho que me deixou (sou nova nesta andanças)..poderá explicar-me..utilizando o mesmo método de comunicação que eu?!

    Estou expectante...e entusiasmada com o selo/carinho que diz que me deixou...bem-haja!!

    Um beijinho
    da
    Assiria

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  2. JB27/02/11, 14:04

    Gosto da sensibilidade das suas palavras!
    Um fluir delicioso dos sentimentos, um caminho que percorre o seu poema envolto na cumplicidade da natureza e vestido de uma saudade, de um regresso que se espera ansiosamente em cada letra, em cada compasso do tempo...

    Beijinho

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