Engalanada de ti



Quis de ternura me engalanar. Estendi-te a minha mão e tu, colocaste a tua na minha. Entrelaçamos cada dedo, e mão na mão, enlaçamos os braços. Contorcidos num só, rodopiamos gentilmente o corpo. Balançamos delicadamente. Senti o trago dos teus beijos que carentemente me afloraram pela pele. Tal orvalho que humedece a flor, senti docilidades e lentamente me ofereci. Colados num só, numa fusão etérea, ventre com ventre, em contorcidos momentos de ênfase puro, acaloramos as almas despidas e na nudez cativa, de corpos ausentes de desejos latentes, mergulhamos em uníssono, navegamos fundidos a respirar odores e a gemer cumplicidades. Escorre em mim, a ternura que desabrochou, engalanada de ti.

6 comentários:

  1. Belissimas palavras... uma ternura ler!
    Beijos

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  2. Do respirar dos corpos a uma só voz.


    L.B.

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  3. Esse momento é maravilhoso. Este seu poste e sedutor. Belissimo.

    Um grande abraço

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  4. No encontro do corpo, a pele, os cheiros... perfumes.. d'alma... sentidos, 'Sempre', sentidos... consentidos e todos... com sentidos!

    ¬

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  5. Minha querida

    Desejo fremente...escorrendo dos teus dedos em belas palavras, adorei e deixo um beijinho.

    Sonhadora

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  6. Transpira o desejo e a sua doce explanação... :-)

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