"De manhã, apanho as ervas do quintal. A terra,
ainda fresca, sai com as raízes; e mistura-se com
a névoa da madrugada. O mundo, então,
fica ao contrário: o céu, que não vejo, está
por baixo da terra; e as raízes sobem
numa direcção invisível. De dentro
de casa, porém, um cheiro a café chama
por mim: como se alguém me dissesse
que é preciso acordar, uma segunda vez,
para que as raízes cresçam por dentro da
terra e a névoa, dissipando-se, deixe ver o azul."
Nuno Júdice
Minha querida
ResponderEliminarUm belo e profundo texto de Nuno Júdice que eu adoro.
Deixo um beijinho com carinho
Sonhadora
Caraca essa erva e da boa ! |o|
ResponderEliminarbrinks,
to segundindo, belo texto!
Muito bom este texto! :)
ResponderEliminar:**
Belo texto que nos deixa a pensar.
ResponderEliminarBeijinho
Vieira MCM