Estendo-te as minhas mãos


Estendo-te as minhas mãos
entre uma esfera de sonhos
e as areias que se tornam movediças.
Pedra sobre pedra
construo caminhos
onde sempre desaguo
na (in)certeza de te encontrar.
Os laços formaram nós
cativos, presentes, (in)finitos
miragens de azul translúcido
que visto e carrego contente.
Rio, sorrio
na doçura da voz
que me expande o ouvido.
Sons de ternura
latentes audíveis
de galopante carinho.
Mergulho na imensidão oceânica
e tacteio o espaço
na ânsia de te rodear.
Submersa
vislumbro uma luz
de feixes cruzados
em silêncios escusados
 de corpos a suplicar.
Na esperança do verde
colorido floral
danço ao vento
na transparência
de bolhas a flutuar.
 Borboletas e música
e corações a querer (a)mar.

6 comentários:

  1. Que beleza e encanto sublime ...

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  2. E a paz reina por entre as palavras, as bolas de sabão das emoções de um desejo de (a)mar.

    Beijos :)

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  3. O ritmo. O compasso. O passo. E a poesia... melodia de corpos e de entrega... o prazer. O querer. E a música, como eterna companhia.

    ¬

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  4. Minha querida

    Um hino de amor e esperança neste poema...um mergulho no infinito a dançar nos braços do vento, sentimentos à flor do (a)mar...adorei e deixo um beijinho com carinho.

    Sonhadora

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  5. Sempre,
    Belo este teu canto que cantas num tom suave e pleno de ternura. Uma ternura reluzente e apaziguadora daqueles que se amam e se anseiam.
    Gostei muito de sentir em mim este teu canto que continua a soar nos meus ouvidos.

    Beijinhos :)

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