"Os tons mudaram. Qando o mar voou
nem deste por isso! Os cílios bateram
levemente e a música ferrou-te o sono.
Nunca te disse porque gostava da cor lilás
nem porque desenho violetas no crepúsculo.
Que importa a cor? Ou o segredo que ela guarda?
Os versos que se soltam, sabem a música
e estendem-se no nevoeiro que o dia vestiu.
Empalidecem a nuvem. E o vento uiva
Em diapasão de mistério.
Procurei a minha estrela, o meu nome, a minha voz…
Encontrei o teu! Sem o pronunciar!
Sei-o de cor: anjo, demónio, garça ou milhafre
Suão ou vácuo; trovador de esfinges…
Sei-o! Nunca vou quebrar o silêncio que guardei!
Passeio esse vocábulo na clareira do mito
Incendiando as alas onde os deuses se reflectem.
Zombam os tons no mar que voa…
Emudecem os sons no eco que se quebrou!
A cor lilás…é a seda que me envolve o coração!
- Afinal, sempre te digo –
Sei que nunca o deixarás nu!
Como nua fico, quando o teu olhar me cinge!"
levemente e a música ferrou-te o sono.
Nunca te disse porque gostava da cor lilás
nem porque desenho violetas no crepúsculo.
Que importa a cor? Ou o segredo que ela guarda?
Os versos que se soltam, sabem a música
e estendem-se no nevoeiro que o dia vestiu.
Empalidecem a nuvem. E o vento uiva
Em diapasão de mistério.
Procurei a minha estrela, o meu nome, a minha voz…
Encontrei o teu! Sem o pronunciar!
Sei-o de cor: anjo, demónio, garça ou milhafre
Suão ou vácuo; trovador de esfinges…
Sei-o! Nunca vou quebrar o silêncio que guardei!
Passeio esse vocábulo na clareira do mito
Incendiando as alas onde os deuses se reflectem.
Zombam os tons no mar que voa…
Emudecem os sons no eco que se quebrou!
A cor lilás…é a seda que me envolve o coração!
- Afinal, sempre te digo –
Sei que nunca o deixarás nu!
Como nua fico, quando o teu olhar me cinge!"
Dalila Moura
Muito belo!
ResponderEliminarOlá Sempre,
ResponderEliminarLindo poema. Belo, como a imagem que completa o cenário e a música, que dá um sentido diferente e romântico a tudo. Lindo, tbem seu blog.
Convido-a a visitar-me em meu cantinho e, se gostar, siga-me e deixe seu comentário em minha postagem, ok? Ficaria feliz em vê-la por lá. Já a estou seguindo e voltarei mais vezes aqui.
Um grande beijo,
Maria Paraguassu.
E da nudez este mistério entre as coisas onde a voz atiça a boca intrínseca no sal do dia que se despe lento nos braços dos deuses por entre os uivos do vento em tons de azul...
ResponderEliminarAmei querida..riquíssima fonte inspiradora**
Um Beijinho
da
Assiria
Há tantas cores...
ResponderEliminarna palma das nossas mãos.
Um poema profundo cheio de sensibilidade. adorei!
ResponderEliminarUm beijo e ótima semana!