em paralelos de sonhos
tudo circula, tudo é (in)finito
num acinzentado exposto aos raios ensolarados
tudo gira em caminhos sinistros, tortuosos em direcção à meta
em alamedas de percursos onde as sombras se entrelaçam
em alamedas de percursos onde as sombras se entrelaçam
vociferando gemidos discretos de alento
tudo é simples e tão belo
quando visto com o olhar de um coração
sereno e tranquilo que apenas batia por ti e para ti.
Assim são os dias que passam
nesta terra onde o chão exala calor
onde os silêncios tagarelam entre si
onde os cheiros e sabores nos saciam a saudade
onde os sorrisos camuflados batem palmas de alegria
e as mãos se estendem
e as mãos se estendem
e me guiam a presença em fardos pesados
que aquecem ao sol onde os odores e as cores
constroem trilhos em aros que giram,
giram, giram sem parar.
Assim são as ventoinhas a girar ao vento,
assim são as ventoinhas da alma.
Assim são as ventoinhas a girar ao vento,
assim são as ventoinhas da alma.
sim tens razão.
ResponderEliminaras ventoinhas a girar são como as ventoinhas da alma.
também gostei muito da foto.
um beij
Minha querida
ResponderEliminarQuando a ausência se instala no nosso coração, os dias perdem a luz e a cor.
Deixo um beijinho
Sonhadora
Voltando aos poucos!
ResponderEliminarLindo poema! :)
Beijinhos
a roda da vida gira indiferente ao vento... são as emoções que a movem!
ResponderEliminarBelo o teu poema!
Beijos,
AL
Tudo se transforma porque à medida que amadurecemos se transforma a maneira de vermos as coisas.
ResponderEliminarUm beijo
E giram, giram... e entretanto, mantêm a performance do amor como absoluto... irrestrito e [in]contido.
ResponderEliminarPerfeito.
¬
As ventoinhas da alma também não param... giram sempre...
ResponderEliminarBelo poema, gostei imenso.
Querida amiga, tem uma boa semana.
Beijos.