" É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."
José Saramago
O diário da tua ausência
Há coisas que podiam ter um início, um meio, mas não um fim.
Com início, com meio e com fim.
Sem fim?!... E qual seria o prazer de saber que fosse qual fosse o meio para atingir esse fim, não bastava para algo que seria eterno, mesmo sabendo, também, que a morte era certa?!... É interessante que, em quase tudo, o princípio das coisas acontece em momentos casuais até chegar ao momento da noção adquirida de algo que está a acontecer, apontando, então para os meios que estão à disposição!... Embora o fim de algo que está no início, não seja cogitado, a verdade é que o inconsciente retém essa possibilidade, o que induz a um prazer oportuno do "meio" em duração!... E, no fim, tudo acaba e, já sem princípios nem meios, como dizia o outro: -Nem pó!...
Sem fim?!... E qual seria o prazer de saber que fosse qual fosse o meio para atingir esse fim, não bastava para algo que seria eterno, mesmo sabendo, também, que a morte era certa?!... É interessante que, em quase tudo, o princípio das coisas acontece em momentos casuais até chegar ao momento da noção adquirida de algo que está a acontecer, apontando, então para os meios que estão à disposição!... Embora o fim de algo que está no início, não seja cogitado, a verdade é que o inconsciente retém essa possibilidade, o que induz a um prazer oportuno do "meio" em duração!...
ResponderEliminarE, no fim, tudo acaba e, já sem princípios nem meios, como dizia o outro: -Nem pó!...
Abraço