Sinto que sinto e não sinto. Nesta queda profusa em espiral, rodopio, perco o pio e assim fico. Num vazio atroz, tal um albatroz, que mira, sobrevoa a presa e dispara num voo certeiro, mas incerto falha o alvo. Também eu, coloquei o meu coração em ti, nas tuas mãos o depositei, para que o tratasses com carinho. E tu cuidaste-o. Sonhamos sonhos de encanto. Mas...essa, que me atormenta. Essa vertigem que me assola e que me desinquieta, sempre, que páira no meu semblante. Voltou e apoderou-se de mim. E agora cresce como erva daninha num jardim. Vive comigo, adormece e acorda comigo. Preenche-me. Quero afastá-la, libertá-la, mas desfaleço, faltam-me as forças para conseguir lutar. E nesta fuga que de mim faço, para por aí permanecer, falho no alcançar do degrau, trespasso o chão e vertiginosamente observo-me.
Sempre...sentimos o que não sentimos na
ResponderEliminarténue linha que separa nossos olhos do coração...
Um beijinho
...sorri..
São tantas as vezes em que sentimos o que pensamos não sentir... mas na realidade é que sentimos e caminha connosco como se de uma sombra se tratasse... Um dia sentimos que chegámos no limite e temos o abismo... as forças faltam-nos e já nem sabemos o que está do outro lado...
ResponderEliminarBeijinhos com :-)
Palavras dadas
ResponderEliminarnas lágrimas de versos segredados,
abraçam-se sentimentos reprimidos
numa seara onde colheremos
rotas para novo voo...